Documentário Brasileiro e o Meio Ambiente
Em comemoração ao Dia Nacional do Documentário Brasileiro, comemorado em agosto, separamos algumas obras com foco em conscientização e preservação
O dia remete aos profissionais de pesca e suas atividades e acende um alerta sobre a relevância da pesca consciente
O Dia do Pescador foi comemorado recentemente, em 29 de junho, e essa data sempre traz lembranças sobre os cuidados com o meio ambiente. O dia remete aos profissionais que trabalham com pesca, mas acende um alerta para a importância de atuar de forma consciente – recolhendo materiais após o término da prática e garantindo mares mais seguros e limpos.
Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem cumpridos até 2030, um deles chama nossa atenção. Trata-se do Objetivo 14: “Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. Isto é, o Dia do Pescador é uma data comemorativa, porém, como amantes do mar, meio ambiente e vida, também podemos reforçar os cuidados com o oceano nessa ocasião.
De acordo com a ONU, “nosso oceano cobre três quartos do nosso planeta, conecta nossas populações e mercados e representa uma parte importante das nossas heranças natural e cultural.” Além disso, fornece quase metade do oxigênio que respiramos, absorve mais de um quarto do dióxido de carbono que produzimos. “Exerce um papel vital no ciclo da água e no sistema climático e é uma fonte importante de biodiversidade e de serviços de ecossistema do nosso planeta.”
Itens de pesca, em especial redes, que não são retirados de mares e praias, são extremamente prejudiciais.
A começar pelos danos causados ao meio ambiente, uma vez que os objetos somam a diversos outros resíduos, como plásticos (os famosos canudinhos, as garrafas PET e sacolas), bitucas de cigarro, garrafa de vidro e pedaços de isopor. Assim sendo, toneladas de lixo são criadas e os níveis de poluição continuam aumentando.
E os problemas não param por aí. Banhistas, mergulhadores e surfistas correm o risco de ficarem presos em redes, resultando em graves acidentes e até mesmo mortes por afogamento. Um caso recente é a prova disso: Guto Leite, publicitário e surfista, ficou preso em uma rede de pesca enquanto surfava e, infelizmente, não sobreviveu. Nesta matéria do portal G1 você encontra mais informações.
A fórmula é simples: os pescadores precisam recolher todos os seus materiais de pesca. Entretanto, é necessário levar a teoria para a prática. Portanto, basta seguir alguns passos:
Paula Grechinski, cofundadora da ONG Parceiros do Mar, conversa frequentemente com banhistas (nos mutirões de limpeza do mar realizados pela ONG) e observa que as pessoas estão mais responsáveis quando o assunto é cuidado com mares e praias. “A maioria demonstra muita empatia com a causa, além de ter preocupação com seus resíduos e destino correto”, conta.
Aqueles que acompanham o trabalho da ONG Parceiros do Mar sabem que a história do projeto começou após o falecimento de Renata Turra Grechinski, que surfava na Barra do Saí, no estado do Paraná, e enroscou o leash (corda) de sua prancha em um artefato de pesca clandestina.
Então, a Parceiros do Mar foi criada com o objetivo de lutar pela preservação de ecossistemas marinhos e segurança no mar. O projeto atua, também, com ações pela preservação da biodiversidade litorânea e segurança dos frequentadores do litoral.
Quer saber mais sobre a ONG? Clique aqui e faça parte dessa onda de amor pela vida.
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O objetivo do Julho Sem Plástico é mostrar a importância da redução do uso de plástico e incentivar a utilização de materiais reutilizáveis
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